Admiro as pessoas que conseguem, ao contrário de mim, transmitir uma ideia, um estado de espirito ou um desejo através de uma imagem.
Admiro-me por, ao contrário de muita gente, conseguir com um olhar ou um pequeno gesto mostrar-te o que penso e o que desejo.
Arrependo-me de ter feito com que as coisas não resultassem entre nós.
Orgulho-me de ter engolido o meu orgulho e de me ter reaproximado de ti.
Tremo cada vez que te aproximas de mim...
...cada vez que, discretamente, me dizes ao ouvido "Já passas ali pelo escritório."
Descontrolo-me quando me abres a porta e me perguntas "queres beber alguma coisa?"
Esqueço que o mundo existe quando me puxas para ti e me dizes, sempre sem excepção, estás muito bonita esta noite... cheiras bem... e estava com saudades tuas.
Volto à realidade apenas quando me pedes para te prometer que vou voltar mais vezes.
Estremeço quando sinto vontade de o fazer.
Saio e sei que lá dentro fica o pouco que ainda resta de nós.
Cá fora temos muito mais.
Escondemos os momentos em que nos entregamos nos braços um do outro, mas não escondemos de ninguém que o desejamos fazer.
6.2.09
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1 comentário:
Agora fui eu que estremeci...
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