16.1.08

O (re)encontro

Ontem não foram ao café de sempre, ela queria encontra-lo e sabia onde devia ir.

Ele chega tarde, como sempre, e ela esperava visivelmente ansiosa.

Cigarro atrás de cigarro e ele chega.

Ela… não o olhou.

A cadeira ao seu lado estava vazia e ele sentou-se.

Ao passar tocou-lhe no braço e ela não o olhou.

Minutos mais tarde o inevitável aconteceu. e os olhares cruzaram-se.

Olharam nos olhos um do outro por alguns segundos, que pareceram bastante mais curtos do que foram na realidade.

Um olhar cúmplice que a (quase) todos passou despercebido.

Tiveram de conversar (motivos profissionais) e ele foi extremamente amável, mas não era isso que ela queria dele.

Saíram do café e ela agarrou o telemóvel, teve-o sempre na mão, na esperança que aquele olhar profundo tivesse despertado algo nele.


17horas depois o telemóvel ainda não tocou!

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